A cidade ...
A cidade de costas voltadas à cidade, preenchida de quinchosos, na origem da palavra, quintais nos dias de hoje. A palavra evoluiu, os maciços de alvenaria transportam-me a um passado onde as primeiras letras tocaram levemente na minha pessoa. A partir daí alastraram, inundando-me de atrevimento, os mestres já cá não estão, as lições terminaram de uma vez por todas, após gerações em construção. A cidade de costas voltadas à cidade, no painel as cores quentes iludem a ingenuidade, aquecem a influência, negam o esclarecimento, tapam o frio do vazio. Porta aberta à história, que não deixa perecer um passado de vitalidade. Só os incautos poderão dar com um pé inadvertidamente na incapacidade da regressão, latente pelo brilho da representação do sublime. A cidade de costas voltadas à cidade, chora a morte da afabilidade.