Candeeiro...
Candeeiro altivo, foste fogareiro a iluminar carreiros, ruas no presente. Companheiro, assente das noites escuras, sobranceiro dás confiança aos passos dos ausentes. Não quero ter a desesperança no regresso do visitante, na abastança do abrantino vibrante. Candeeiro que me estás a esgotar o tinteiro com palavras que fazem chorar. Quero acreditar que continuarás a ilustrar as ruas dobrando as esquinas de Abrantes.