O tempo não tem tempo...
O tempo, não tem tempo para cartas manuscritas, quantas tiveram o atrevimento de transpor a abertura? Quantas notícias? Envolvidas nos pedaços de papel, dobrados em forma de bolsas, caligrafias perfeitas, caligrafias deformadas. Palavras magoadas, manchadas por lágrimas esgotadas, pela saudade, pela tristeza, pela alegria, anunciando regressos, princípios e metas. O tempo não tem tempo...