Aqui há gato!...
Aqui há gato! Estes e outros habituaram-nos com a sua presença constante na margem norte do rio Tejo. Por aqui andam, fazem do espaço a sua casa, vagueiam até ao rio, escondem-se no meio das pedras, tomam posições acrobáticas, escondidos a tentar iludir os patos. Não têm sorte, os patos há muito que os toparam e conhecem as proezas dos bichanos. Sentados nos bancos a verem quem passa, esperando os benfeitores com a comida, um catering aprovado por estes amigos de quatro patas. Reproduzem-se, nem todos permanecem, a população mantém-se inalterável, gosto de os ver, os mais audazes vêm ao chamamento, termino sempre com umas festas no dorso. Neste princípio de inverno trazem um pelo majestoso, estão vaidosos, alguns ignoram-me, nem um olhar, de cauda muito direita seguem o destino.